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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorHarter-Marques, Birgit-
dc.contributor.authorViana, Letícia Costa-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2019-05-08T23:22:03Z-
dc.date.available2019-05-08T23:22:03Z-
dc.date.created2018-12-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/6840-
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.pt_BR
dc.description.abstractO uso de formigas como bioindicadoras vem crescendo em trabalhos de monitoramento de áreas degradadas, por serem sensíveis a mudanças ambientais e fáceis de serem amostradas. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo analisar a composição da fauna de formigas, em nível de gênero, em duas áreas de mata ciliar que passaram por períodos distintos de restauração no extremo sul catarinense, após terem sido utilizadas para pastagem. As áreas estão localizadas em propriedades rurais na localidade de Rio Cedro Médio, município de Nova Veneza. Na área 1 (A1), o plantio de mudas ocorreu em 2010, e a área 2 (A2) foi revegetada em 1999. As duas apresentam predomínio de hábito arbóreo, dispersão zoocórica e estão em estágio de sucessão secundária inicial. Para o processo de amostragem, foram utilizadas, em cada área, 10 armadilhas do tipo pitfall, que ficaram expostas no campo por 72 horas consecutivas por mês durante os três meses do verão de 2018. Foram amostrados 16 gêneros, pertencentes a cinco subfamílias (Myrmicinae, Formicinae, Ponerinae, Ectatominae e Pseudomyrmecinae) e agrupados em seis grupos funcionais (Especialistas de Clima Tropical, Espécies Crípticas, Oportunistas, Generalistas Myrmicinae, Predadoras Especialistas e Subordinadas Camponotini). A A1 obteve 14 gêneros, sendo Camponotus e Pseudomyrmex exclusivos nela. Na A2 foram observados 15 gêneros, sendo Wasmannia exclusivo nela. Os gêneros Paratrechina, Pheidole e Pachycondyla foram frequentes nas duas áreas de estudo. A subfamília mais rica foi Myrmicinae, totalizando sete gêneros. O grupo das Especialistas de Clima Tropical apresentou o maior número de gêneros (seis). Na A1 foram identificados cinco grupos; na A2, todos os seis grupos foram observados, sendo Subordinadas Camponotini exclusivo nela. Não houve diferença significativa na riqueza dos gêneros entre as duas áreas, possivelmente pelo solo e tipo de vegetação serem semelhantes. A maior expressividade do grupo de Especialistas de Clima Tropical pode ser explicada por possuírem organismos que tendem a ser encontrados em regiões não perturbadas. A presença de tais gêneros, como Acromyrmex, Megalomyrmex e Gnamptogenys, com diversos hábitos alimentares, pode indicar a existência de vários nichos ecológicos nas áreas. O grupo das Espécies Crípticas foi o segundo com maior riqueza de gêneros, que estão geralmente ausentes em áreas perturbadas, já que são mais especializados. Deste grupo, foram coletados no presente estudo Brachymyrmex e Strumigenys, por exemplo. O grupo das Oportunistas foi o terceiro mais rico no estudo e são características de locais que estejam sofrendo algum estresse ou perturbação ambiental, representadas, por exemplo, por Nylanderia e Odontomachus nas áreas do estudo. Desta forma, pode-se concluir que as áreas estão em estágio intermediário de restauração, dada a presença de indivíduos amostrados característicos tanto de ambientes mais preservados como de habitats antropogênicos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectFormigaspt_BR
dc.subjectFormigas - Composiçãopt_BR
dc.subjectIndicadores biológicospt_BR
dc.subjectÁreas degradadaspt_BR
dc.titleMirmecofauna epigéica de áreas de mata ciliar em períodos distintos de restauração no Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - TCCpt_BR
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (CBI Bacharelado)

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